Existem crimes que não deveriam
prescrever. Crimes hediondos como estupro, estupro seguido de morte ou
ameaças...
Às vezes os inocentes estão à mercê
de leis injustas e falhas; de pessoas que acham que são donas da razão e da
verdade e até perseguem os inocentes, pensando que podem lhes maltratar, quando
deviam estar a lhes defender.
Inocentes que já sofrem por serem
indefesos, pobres, sem dotes físicos, e ainda discriminados porque não podem se
defender.
Leia o que eu ouvi de um pai em
pavorosa: Em um dos dias difíceis da minha vida, um dia que eu teria que tomar
uma importante decisão, pedi a Deus que me ajudasse a levar para casa a minha
filha que estava sofrendo maus tratos na companhia da mãe e do padrasto.
Alguém movido pelo Espírito Santo
se prontificou em levá-la para mim. Eu teria que tirar a criança da mãe, que a
deixava sozinha com um sujeito que a molestava, e ainda ameaçava de matar os
irmãos se ela contasse para alguém.
Eu não sabia o que estava ocorrendo
mas sentia que devia tirá-la dali.
A mãe dela disse ao delegado da
cidade que eu queria roubar os meus filhos dela. Ele me abordou varias vezes
enquanto eu estava naquela cidadezinha visitando os meus filhos.
Quando alguém me entregou a
criança, sai pela estrada estadual caminhando com ela até a BR, para falar com
a minha advogada na Capital do Estado.
De repente, ela me pediu para fazer
xixi. Desci um barranco, a deixei por alguns minutos, e fiquei lá em cima.
Quando menos espero, lá vem o carro
da polícia. O delegado vinha dirigindo uma viatura, e, eu caminhei com a
mochila nas costas como se estivesse sozinho. Ele diminuiu a marcha, passou me
olhando e se foi.
Se a criança estivesse comigo, ele
teria me prendido como se eu estivesse seqüestrando a minha filha.
Ao chegar na capital, procurei a
minha advogada e ela me disse que avisasse à mãe dela, de que eu estava levando
a criança, para que ela não me acusasse de sequestro.
Nunca aconteceu ou irá acontecer aquilo:
todo o sistema de telefonia daquela capital ficou em pane por cerca de quatro
horas.
Como não consegui avisar para a mãe
da criança que estava com ela, peguei um taxi, faltando alguns minutos para a
saída do ônibus, que sairia às 22:00hs. Tentei entregá-la aos avós da menina.
Como ela já entendia tudo, passou a
gritar: eu quero ir para a casa do meu pai! Chorava e corria para que ninguém a
tocasse.
Aquela família me disse o seguinte:
"Você é o pai legítimo, dela! E, não foi decidido nada na justiça ainda, sobre
a guarda deles. Leve-a e nós seremos testemunhas de que você não a sequestrou.
Por sua vez, o taxista também se prontificou em testemunhar a meu favor.
Ao chegar à cidade onde eu morava,
cerca de dois mil quilômetros da cidadezinha onde ela era abusada, fui comprar
algumas coisas para casa.
Quando cheguei em casa,
já havia uma viatura na minha porta.
Liguei para outro advogado, ele foi
comigo até as autoridades e eu contei o ocorrido na capital de onde viajei para
casa.
Não contei nada dos maus tratos e
abusos porque ainda não o sabia.
Assim sendo, fiquei com a minha
filhinha por três meses.
A mãe dela veio com parte da minha
família, pediram a criança para colocar para dormir, possivelmente deram um
sonífero para ela, e a sequestraram de fato.
Fugiram com ela e deixaram um
processo contra mim.
Cada vez que o oficial de justiça
me trazia uma intimação para eu comparecer diante do juiz, era uma angústia
tamanha, que só Deus sabe o quanto sofri.
Para a última audiência, eu
vacilei. Pensei em fugir.
Contudo, o Espírito Santo me deu
coragem para ir até aquele fórum através de um sonho.
Sonhei que chegava ao fórum e meu
advogado não estava lá para me defender. Mas uma secretária eletrônica me
falava três recados e somente o último não me lembrava.
Um deles era de que eu não seria
punido pelo que fiz.
Ao chegar ao corredor do fórum, a
angústia me invadia e eu pensava em sumir dali para nunca mais voltar àquela
cidade.
Todavia lembrava do sonho e me
sentia confortado e com coragem de ir à presença do juiz.
Ao chegar a minha hora, perguntei a
atendente do fórum se meu advogado havia chegado.
Ela me explicou que ele não viria.
Então, ao invés de correr dali,
fiquei mais confiante de que Deus estava cuidando de mim; Deus me dera aquele
sonho para que eu pudesse confiar n'Ele.
Passados dez anos, eu consegui
recursos para voltar a vê-los.
Quando cheguei lá, pedi a alguém
que chamasse a minha filha, mas, dissesse que um tio estava no hotel querendo
vê-la.
Ao conversar com ela no quarto do
hotel, ela estava arredia, desconfiada e eu lhe mostrei a minha identidade.
Mesmo assim, ela não estava
acreditando que eu era o seu pai.
Ela não me contava nada do que
estavam sofrendo.
Só vim saber dos maus tratos e
abusos vinte anos mais tarde, quando ela já estava casada, mãe de dois filhos.
Se você se encontra no fundo do
poço, não se desespere; porque você tem um Pai que te ama e só quer que, você
confie n’Ele.
"Que tempo já faz, que orastes ao teu
Deus, buscando os anseios da alma? Que tempo já faz..."
Você pode agora falar com Deus e lhe pedir orientação
e proteção que Ele socorrerá você.
Deus é Pai, não é padrasto.
0 comentários:
Postar um comentário
Participe para colaborar. Envie-nos notícias ou eventos sociais relevantes. Envie ou encaminhe para: cdivale@hotmail.com/ pablo spindolla@hotmail.com
Ou ligue para: (88) 9846-4426